Vivenciando a Consciência Pura: Saber nem sempre é viver, mas viver é sempre sentir!

sábado, 28 de novembro de 2015

Saber nem sempre é viver, mas viver é sempre sentir!

Allan Nagy

Sinto e pressinto novos ares.
Ares tão puros quanto o aroma das rosas.

Estou em um jardim repleto de infinidades aspiradoras de grandes felicidades.

Me de deito e deleito em uma árvore, e nestas árvores nenhuma maça de newton pode cair em minha cabeça, porque a gravidade aqui é livre, sem peso.

A gravidade é tão leve quanto suas mãos suaves requentadas de vinho.
O vinho é embriagador e faz bem ao coração, assim como o contato de suas mãos, com seu toque reconfortante solicitam o bem de meu espírito, corrompido por incredulidades que julgava incuráveis.

E se hoje possui uma cura para o niilismo completo eu não ligo, porque sei minha querida!.... Sei no fundo que a vida existe.





Em meu longo jardim de delícias, aprecio o sabor do mel que vem das abelhas. Elas picam   regozijando o prazer a morte; eu sinto a vida renascida, e suas picadas foram algo que valeu a pena.

"Dancing in the moonlight singin in the rain, oh its good to be back home again!"















Como é bom estar em casa novamente.

Nas manhãs fico deitado nas sombras das arvores quânticas,para se cobrir da luz do sol que brilha mais do que a explosão de uma bomba atômica, brincadeira... rs.

E com um leve sorriso, sinto o brilho do sol equivalente ao encontro de nossos olhares.
Anoite posso sentir o brilho das estrelas em meu coração,olhando para lua cheia; não tenho mais medo, porque sei que não irei virar um lobisomem como antes.



Não conheço mais a filosofia por completo,já não sou mais tão poético e profundo quanto antes, a profundidade era uma perdição, e você me mostrou que as coisas começam pelas superfícies até atingir o núcleo.

Já não questiono e reflito tanto.Talvez os sentimentos de eterno devir me afastaram das essências de reflexões insolúveis.Não consigo mais compreender Nietzsche, Shopenhauer ou Sartre..a inspiração do sofrimento já se partiu, assim quando estendo minha alma ao ver por do sol.
O que tem fora da caverna de Platão não é a racionalidade e nem sabedoria, é a capacidade de nossos sentimentos e Alma.

Saber nem sempre é viver, mas viver é sempre sentir!

Porque a poesia é mais viva e inspiradora que a filosofia.
Ao sair da caverna de Platão entro nas águas de Heráclito que sempre se renovam como um fluxo contínuo e pré socrático.

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