Vivenciando a Consciência Pura: 2013

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

As sombras voltam a assombrar

Allan Nagy

As coisas parecem confusas e conturbadas
De uma historia mal contada
Que já foi contada, mas agora dissipada
A história se foi como as almas que se vão
Mas elas sempre voltam.
Num sopro profundo de um sono profundo
A morte está próxima mais uma vez
Assim como tudo se fez
Desse modo as sombras voltam a assombrar
Nada deve lhe amedrontar, apenas chatear
Elas sempre existiram e sempre existirão
No seu profundo vazio e seus sentimentos que agora são invão
Um dia não foram invão
Mas as sombras não  se desintegraram
O amor é algo estranho, ele some e aparece
Eu pensava que minha dor já tinha dizimado
Mas no fim tudo voltou como inacabado
Solto, confuso fora do quebra cabeça
Por mais que me aborreça
É algo valioso e grandioso
Afinal amor é indefinível
Achava que era algo racional de se pensar
Mas quando as coisas estão mal resolvidas
As sombras voltam a me assombrar



terça-feira, 25 de junho de 2013

O buraco

Allan Nagy

O buraco é grande
A queda é distante
Mas muito rápida
Totalmente Estupida
Que não pode ser interrompida
pelo seu criador
pois essa é a natureza de se afundar
não pode se controlar nem interferir
essa é a natureza de seu destruidor
O feridor, sonhador, opressor,
Violador de seu interior
Escritor de intérpretes

As flores estão mortas
Os matos estão secos
O clima esta negro
O céu está cinza
e a morte tem medo.

A vida esta mórbida
O cheiro  pútrido nos corpos dos mortos
Deste buraco esta sujo de crostas e auras
Auras negras e almas gritantes
De seus passados errantes
Lamentantes são os sofredores
Desse buraco de violadores

Não tem subida para este fim
ninguém está aqui, nenhum cavalheiro ou princesa vão salvar,o mal estar desse lugar
não existe contos, imaginações nem esperanças.

Apenas o nada