Vivenciando a Consciência Pura: 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O ensaio sobre a perspectiva

                                                       
As dores já dominaram o meu ser, lacaio da fuga, dominado pelo meu prazer.

Quem é você? O brilho de um personagem perdido em lagrimas lúgubres, que por todo tempo sussurravam se vozes de salvação do que deveria ser feito com a razão, ainda sim existia um instinto de sobrevivência...

Uma luz de minha verdadeira essência.
Mesmo com tal instinto, o  medo e o vazio impediam a ação. Perdas dolorosas foram surgindo enquanto estava fugindo..Ao fundo e mais fundo buraco da perdição.

Não conseguia mais ter emoção... Nem o vazio não me deixava mais expressar a solidão... Nem a tristeza .. Não saia nem sequer um grito ou uma lagrima...


Era tao frio que nem a dor se manifestava ... Apenas os olhos fundos e escurecidos de um Rosto cansado e apático.
Tudo se trata de uma questão de perspectiva.. Planejamento,devir. A vontade e coragem.

No fundo sei que existia tais requisitos tão vivos e saudáveis. A verdade é que uma alma de luz sempre poderá se reconstruir. Menos o ignóbil, afinal almas penadas não tem rumo.



Sempre existiu a força que suscitava. Finalmente conquisto a liberdade. Escolhemos nos acorrentar, até nas coisas boas como o amor, a arte.. O sexo... Então é quando se percebe que a evolução implica na maturidade, que o verdadeiro feliz é aquele que contempla o prazer nas pequenas coisas, no verdadeiro, o real, sem sonhar à criar expectativas no que não existe.. Estaria eu ignorando a verdadeira essência da vida?.



domingo, 1 de junho de 2014

Memórias de uma garota estranha

Allan Nagy
O VAZIO

Eu estava lá, deitada no sofá fumando meu cigarro, e de repente resolvi tirar a roupa. Eu sei que parece estranho isso, afinal as mulheres não são assim como eu sou.Só acho mais confortável desse modo.
Seria imoral e talvez inadmissível uma mulher andar pelada pela casa sob visão de todos.


Quando criança sem noção alguma da vida apenas querendo ser feliz, eu tirava a roupa e gostava de correr pelada brincando com meu cachorro, mas meus pais nunca deixavam, e me batiam toda vez que tentasse.Então tinha que lavar o chão e fazer serviços domésticos de castigo