Vivenciando a Consciência Pura: novembro 2015

sábado, 28 de novembro de 2015

Saber nem sempre é viver, mas viver é sempre sentir!

Allan Nagy

Sinto e pressinto novos ares.
Ares tão puros quanto o aroma das rosas.

Estou em um jardim repleto de infinidades aspiradoras de grandes felicidades.

Me de deito e deleito em uma árvore, e nestas árvores nenhuma maça de newton pode cair em minha cabeça, porque a gravidade aqui é livre, sem peso.

A gravidade é tão leve quanto suas mãos suaves requentadas de vinho.
O vinho é embriagador e faz bem ao coração, assim como o contato de suas mãos, com seu toque reconfortante solicitam o bem de meu espírito, corrompido por incredulidades que julgava incuráveis.

E se hoje possui uma cura para o niilismo completo eu não ligo, porque sei minha querida!.... Sei no fundo que a vida existe.


sábado, 21 de novembro de 2015

Batimentos de extase e filantropia

Allan Nagy
Quando olho para seus olhos, sinto que ainda posso ter salvação.
Apesar de uma alma condenada sempre me dizer que não posso não.

Seu brilho sutileza e delicadeza redefinem as minhas percepções  existenciais.

Seus beijos, seu toque, seu sorriso é como momentos que daria partes de meu corpo para possui-los pela eternidade, até não restar nem minha cabeça.

A morte já não é mais uma salvação quando se encontra uma pessoa caridosa para lhe acolher e dar suporte, uma oradora de seu coração.

A vida e a solução.

Com minha mão cicatrizada por brigas e caos, pego e enfio em meu peito cortando toda minha pele e carne, para pegar o coração negro que possuo e lhe entregar com a plena segurança de que cuidará bem, deixando o vermelho aos poucos e lhe dando alguns batimentos de êxtase e filantropia.

Você disse que deveria escutar músicas mais alegres, bem..eu estou escutando uma nem tanto alegre assim, ela tem tons de depressão, antes quando escutava sentia angústia, agora consigo escutar com uma felicidade e alívio.
O contexto muda conforme vamos vivendo.




Poise, Nem toda dor doi.

Agora eu quero rosas no meu caixão, não quero mais caveiras e velas negras.

Não sei, não penso muito no futuro, mas se você fizer parte dele, Tome com carinho meu anjo, porque "antes de me deixar na solidão me de o verdadeiro amor"

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Toby quer voar

Allan Nagy

Toby estava andando pelas ruas, anoitecidas assim como sua incoerência psicológica.,
"Está tudo errado, porque não posso voar? 
Eis a gravidade uma realidade tão cruel e sem graça?
Porque as coisas não podem fluir nos domínios da minha mão, como dominar a água, o fogo a terra e o ar. A luz e as trevas. Não entendo  lógica mecânica da vida, se as leis da gravidade já são tão severas e precisas, o que se dizer da humanidade?.

Mas minha família sempre me dizia uma coisa, que hoje sei que e mentira.







Eu entendo eles, por preocupação por não saber me dar a respostas me diziam



" Está tudo bem meu filho, você vai entender quando crescer."

"Você só está triste mas isto passa"

"Isto e bobagem, você tem que se preocupar com a faculdade, com um bom emprego e uma família bonita"

 Acho que cresci e ainda não encontrei a resposta que mais me indaga.

Qual a razão de nossa existência?porque não posso voar?

E se eu não quiser ter está família ideal?

E se eu quiser simplesmente voar e gospir arco íris? Foda se! porque não posso?

A resposta é

Não não pode mesmo, não podemos simplesmente viver, temos que sofrer com o tédio dos padrões normativos. Com símbolos mascarados e promessas quebradas.

É toby, a vida a priori não nos deixa viver, não temos nada à dizer.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A ultima existência

Allan Nagy

"Hoje, consigo lembrar de todas as cicatrizes.Hoje a solidão já não me assusta mais,ela e apenas um hospede indesejado que me persegue como uma sombra maliciosa."

Eram as últimas palavras da minha existência.

Tudo começou com meu nascimento, que bem devido ao uso abusivo de drogas e absorção de livros problemáticos como Allan põe, Kafka,Nietzsche e Sade; já não conseguiria descrever a infância tão bem quanto antes.

Muitas informações agitavam minha cabeça, muitas insanidades, muitas insatisfações e muitos alucinógenos enquanto lia algo que poderia me destruir, enquanto rolava o som de Mozart em meu quarto todo pichado com frases escritas e sujas.

Perdão acho que pulei da infância para juventude, voltando ao passado que não me pertence,não pertence nem mais nem a mim e nem a vocês, como um fato que já se foi de forma em que não deveríamos ter nenhuma significância nesse mundinho pequeno.. Acho que filosofei demais,
OK.

Vamos ser simples, 1..3.2.. Ops.. 1..2...3    1..2..3 e já!

Voltando ao passado, tudo começou na infância, era muito feliz,muito agitado e verdadeiro, já desenhava desde criança, tinha uma apuracidade a arte.Era verdadeiro e sentimental.

As crianças costumam expressar suas realidades e sentimentos sem medo do mundo ou de achismos, e sentem a intensidade são lúdicas, choram sorriam e vivem a profundidade de suas essências.

O problema é..
Bem.

Eu nunca passei da idade de criança por mais que tenha crescido.

A única coisa que me lembro é que eu gostava de pular da beliche para conhecer o mundo, enquanto mamãe fazia o leite para eu dormir. Gostava de quebrar regras, poder sair daquela beliche era tão libertador quanto matar ritler com uma sniper russa.

Enfim até a infância foi tudo OK,

O problema começou a se agravar quando eu via meus coleguinhas do primário voltando em um carro luxuoso com papai e mamãe juntos, quando choravam e os país buscavam na escola, nunca entendi porque meu pai e minha mãe não estavam juntos, RS que viadagem né.

Enfim, eu gostava de roubar o lanche da tarde dos meus colegas, que era mais gostoso..
Porque não podia comer a porra do danoninho a tarde, eu só tinha um pão com ovo e mortadela que as vezes me fazia arrotar podre.
Me sentia tão bem fazendo algo errado, talvez seja por ódio ou inveja, eu acabei me tornando aquele tipo de criança que roubava o seu lanchinho da tarde e quebrava seus brinquedos caros enquanto eu só podia ter um ursinho velho com olho furado parecido com o meu.

Me lembro também uma vez em que era festa junina e eu não sabia, eu fui para escola e meus colegas estavam todos vestidos com chapéus de palhas e aquela coisa toda. infelizmente me assustei porque eu era o único que não estava vestido, comecei a chorar e ligaram pra minha mãe, minha mãe coitada ela trouxe as roupas pra mim. No final tudo acabou bem, mas eu era sempre o mais desligado, o mais esquecido, o mais viajado, se tivesse lembrado da festa junina, Mas tudo bem, eu nunca fui o melhor, nem o mais dedicado, e nunca quis ser também.Tinha dislexia, ate hoje não consigo escrever o z do lado certo.Fui aprender a escrever e ler muito tarde. E quando meus colegas foram pró próximo ano, foi incrível essa sensação!

Eu tinha entrado na sala achando que tinha ido para 2 série, mas.
Não.. Me chamaram e disseram que eu tinha repetido! Repetido a 1 série! Me senti sozinho e solitário de novo, largado no mundo como algo que deu errado.

Minha mente era tão fértil que dava pra engravidar ela 3 vezes com a mesma esperma.

Enfim, fui crescendo e sempre quis ser aqueles caras maneiros e mais velhos, eu  era sempre  zoado, o coitado e patinho feio.

Lá pela 7 à 8 serie
E tinha os caras maus, que ficavam fumando cigarros na porta de escola, com suas jaquetas de coro e sua invulnerabilidade às dores do mundo. Teve um dia que um desses caras, aliás! Eu até lembro o apelido dele era Joe hate, esse cara pegou um mauricinho da minha sala que se esnobava.

OK eu achava esse mauricinho maneiro também, aliás eu queria ser quinem esse cara, (esse mauricinho era loiro sabe de topet com cabelo bem grosso e desfiado, usava perfume, camisas e tênis de grife e toda essa palhaçada, entrava de óculos escuros na sala e pegava todas as minas.)
Um dia esse cara da minha sala tirou uma comigo, eu fiquei mal,afinal eu me espelhava em ter uma vida estética que nunca tive, como ele tem.
Mas alguns dias depois tudo mudou, o o mauricinho quis tirar satisfação com o Joe hate, porque o Joe pegou a mina que o mauricinho tava namorando.
Enfim tava todo mundo lá fora fazendo rodinha.. O Joe disse "toda mulher gosta de um garoto mal,podre e vagabundo, você é tão babaca que deve ser aqueles caras que usam lenços umedecidos depois de um sexo papai e MAME"
E logo em seguida Joe deu um soco em seu nariz, kkk o cara ficou jorrando sangue caído no chão.. Com um soco!.

Porra foda se o mauricinho querido por todos, eu quero ser o Joe hate!, o Joe combinava com o estilo de vida que fosse dotar, afinal eu sou o cara que deu errado, o vagabundo,podre sujo, que não sabe nem escrever a letra z do lado certo.
Então comecei a andar com os bad boys, fumar cigarros e curtir um bom rock'n'roll de arruaceiro.

Encontrei minha turminha, eles são os caras que deu errado, os caras que nasceram fedendo merda. Todos nos sentíamos ódio pela humanidade, e muitos de nos sentíamos porque podemos sentir!.
Éramos malvados, as jaquetas de couro eram armaduras, éramos invulneráveis, ninguém tentava arranjar discussão, mas no fundo não passávamos de crianças mal amadas e sentimentais.menos o Joe, porque o Joe era uma espécie de psicopata que só queria bagunçar o mundo e tacar fogo em tudo.
Enfim, depois de tanta rebeldia, diferente deles eu fui adotando um outro método de rebeldia.
Eu queria entender o porque as coisas eram assim..por que a vida era uma bosta, porque era legal encher a cara, usar drogas e quebrar as santa aparecida no chão.

Então recorrido a livros, livros de filosofia, psicologia e literários.então enlouqueci totalmente, eu estava um rebelde mais para um lado melancólico e intelectual.. Não deixava de fazer minhas merdas tipo ficar muito loco e cortar o braço pra saber como e o gosto do sangue. Mas tudo que fazia ficou se tornou peças teatrais e formas poéticas, tinha que ter um significado tudo aquilo e eu sempre finalizava com alguma frase de Nietzsche ou Sade.
O meu grupo começou a estranhar com o tempo eu comecei a achar eles babacas eles eram podres por ser. Não tinha muito significado, eu gostava de ser podre por diversos motivos, como a hipocrisia humana e etc..

Então conheci 3 escritores, um que se denominava alquimista do niilismo, outro que apelidados de  comediante do watchmen(inclusive peguei até um humor sátiro da vida influenciado por ele), e a garota que nos chamávamos de Cherry a estranha, ela vivia estressada, de saco cheio e te olhava feio quando falava algo que não gostasse.
Ela era bem esquisita mesmo, nos ficávamos estranhando quando ela dizia que podia contrair todos os ossos de seu corpo.

A menina era bem endemoniada mesmo, mas era gente boa. Ok gente boa do mal. Fundamos a sociedade dos poetas mortos, íamos a cemitérios dançar músicas celtas, beber oferenda dos mortos e trepar em cima do caixão, é claro não com a Cherry, ela era estranha..  Com as ninfas que encontrávamos ou chamávamos.
Éramos poetas malditos, poetas amaldiçoados pela existência, procurando prazer com coisas relacionadas a morte.

O grupo estava indo bem. Bem.. Nem tão bem assim, eu queria escrever um livro, outro montar uma banda,  e a garota eu não sei o que ela queria muito bem.Enfim.. Nos separamos, eu fui ficando mais velho e me desapegado dessa vida maluca, principalmente quando encontrei alguém para amar.
Uma menina bobinha. Feliz.. Talvez tenha me apaixonado por ela porque ela tinha a inocência de uma criança.ficamos um tempo razoavelmente bem, estava voltando a virar gente. Seu amor e seu jeitinho dócil amenizou minhas dores. Convivia um pouco com sua família, adorava quando ela e minha sofra faziam estrogonofe pra mim. Almoçávamos juntos, e minha namorada tinha aqueles padrões familiares que eu sentia falta.todos juntos na mesa, seu pai sua mãe e seu irmão. Uma boa comida apreciável e assistíamos aqueles filmes hollywoodianos com pensamentos morais e politicamente corretos.foi uma época boa, uma época de paz e serenidade.
Até um dia ela terminar, bem ela tinha razão eu era fraco, sensível e não conseguia largar as drogas.

Depois deste dia eu voltei de novo a caverna da perdição, muitos roles muitas loucuras,brigas e fugas da realidade. Não podia suportar a dor que sentia.. Éramos muito apaixonados, a ponto de sorrirmos naturalmente nos olhares. Nunca brigamos muito, nunca teve ciúmes por parte dela, era um relacionamento estável, até ela descobrir que eu estava fumando maconha no banheiro da escola.
Eu não lembro muito bem depois o que aconteceu comigo quando acabou .. Você sabe eu e ela.
Eu me afundei em um abismo muito grande, e até hoje tenho um amigo que nunca deixou de ser meu amigo mesmo do feito que estava. Ele presenciou minha queda, e nunca desistiu de mim.. Apesar de muitos já terem desistido, apesar de eu ter desistido.Ele sim e um verdadeiro amigo, hoje posso dizer, porque eu não era legal , era egoísta.. Era drogado e deixava muita decepção com as pessoas e minha família. No fundo eu estava sozinho.. E quando me deparei estava tao chapado que não lembrava nem meu nome. Lembro até hoje as paredes do mej quarto pichadas da brincadeira de "bixo bebê". A bilbia toda rasgada em mateus para bolar um baseado e ver se algo sagrado entrava na mente.
A arte da guerra também toda rasgada, meus livros todos bagunçados, minha jaqueta fedendo vômito. Meu coco verde e meu rosto chupado.

Nesse meio tempo encontrei alguém também, alguém que curtia a vibe da decadência. A garota me amava de verdade, e me amava tanto de uma forma tão doentia, eu achava isso massa. Nos éramos o casal de noinhas, ficávamos chapados toda hora, acho que nunca passamos um bom tempo sóbrios. Qualquer coisa que nos deixasse loco estávamos lá.

Tipo jogados no chão abraçados enquanto os ratos andavam em nossas roupas. Não deu muito certo, eu maguei muito ela eu era um tremendo filha da puta. E ela sempre me perdoava. Talvez ela não tivesse amor próprio por ela, a ponto de depender de mim que também não tinha amor próprio.
Terminei com ela e até hoje me arrependo de iludi lá. Eu amei ela sabe, mas era complicado. Então eu fiquei sozinho como um cavalheiro solitário, aliás no fundo eu sempre acabei sozinho por onde passasse. Eu sempre fui sozinho comigo. Podia estar em qualquer lugar mas sempre me sentia sozinho.

A solidão já não me amedrontava mais, ela era  um parasita que me perseguia como era uma sombra maliciosa.essa sombra fala comigo até hoje, porém aprendi a não dar muita bola.
Ainda me sinto sozinho, afinal ninguém poderá entender da forma como entendo. Hoje eu levo tudo isso como uma piada. A vida e uma piada de mal gosto.
Talvez a vida não merece mais nenhuma lágrima minha, não sou eu que devo me adaptar a vida agora! A vida que se adapte a mim, porque eu sou uma piada.

domingo, 15 de novembro de 2015

A prayer for my heart

Allan Nagy

Em algum lugar divino e sagrado encontrei uma pessoa iluminada.
Longe da complexidade e da poesia, longe do nilismo e do escroto e sujo.

Com certeza este anjo era um anjo mesmo. Pura , delicada e curadora.
Já não ligava mais para os meus sentimentos há muito tempo atrás, mas você ligou. E só o fato de tocar em minhas mãos acaricia-las e perguntar se estava bem sem me conhecer, já foi o suficiente para eu poder entregar meu coração flamejante e venenoso à ti.

É tão ousada como eu, mas sua ousadia em chegar num estranho é uma ousadia com boas intenções, com um bom espírito..com simplicidade e sem confusões, veio até mim cuidando de minhas feridas.Calmamente e tão rápido, no pouco tempo que ficamos ali juntos já me fez sentir vivo.

As pessoas mais dignas de terem seu coração, são aquelas que olham para sua alma, independente se você já não possui mais alma.
Mas minha alma é reconstruída pouco a pouco, quando olho para seus olhos verdadeiros e sinceros, sem más intenções, sem necessidade de se auto-completar, apenas a necessidade de roubar um sorriso e brilho em meus olhos quando olho para as estrelas.

Como um amor proibido, de um anjo apaixonado por outro anjo caído.

Agora, meu coração está dividido entre o puro divino e o caótico sem muito rumo nem reciprocidade, mas ainda interessante e cativante...





quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Cante para eu dormir

Allan Nagy

Estou tão cansado, cansado de viver.
Estou exausto,exausto de ter que aprender.
Aprender a vida para sobreviver.
As decepções que sofremos, da maldade de nosso ser.

Já sei onde as histórias acabam,
Infelizmente não são como desenhos da Disney.
Cansado de meu desânimo, com minha identidade sem fôlego.
Fingindo um sorriso no rosto muitas vezes para não desdenhar um olhar estranho.

Aquele leve sorriso com toque de sofrimento e angústia, e poucos saberiam identificar ou entender.
O sofrimento de saber o que anda por trás dos fatores, o poder de vêr.
Não existe espaço para suscetibilidade.









Só quero alguém para me acolher, onde possa me debruçar, encostar minha cabeça nos ombros ou no colo, que me de conforto e carinho dizendo para continuar, cantando nas noites para eu poder dormir, onde eu possa olhar para as estrelas e sentir o brilho delas em meu coração.










"Cante pra eu dormir
Cante pra eu dormir
Eu estou cansado e eu
Eu quero ir pra cama
Cante pra eu dormir
Cante pra eu dormir
E então me deixe sozinho
Não tente me acordar de manhã
Porque eu terei ido
Não se sinta mal por mim
Eu quero que você saiba
Do fundo do meu coração
Eu ficarei tão feliz em partir

Cante pra eu dormir
Cante pra eu dormir
Eu não quero mais acordar
Sozinho
Cante pra mim
Cante pra mim
Eu não quero mais acordar
Sozinho
Não se sinta mal por mim
Eu quero que você saiba
Do fundo do meu coração
Eu realmente quero ir

Há um outro mundo
Há um mundo melhor
Bem, deve haver
Bem, deve haver
Adeus"








quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Teores e Essências,Encontros Desencontros, Arriscar viver sabendo que pode morrer.

Allan Nagy

O teor das essências são de infintas plenitudes,as vezes imperfeitas e moídas como picotador de papeis, ou vivas como o aroma daqueles perfumes de banheiro das clínicas psiquiátricas.
(O cheirinho do banheiro dos psicólogos e psiquiatras é melhor do que água benta)

Mas nunca, nunca serão conforme nossas idealizações, isto é coisa para filósofos que criam livros chamados de república ou banquetes discutindo o que é o amor.

É bem peculiar, já não sinto mais a necessidade de idealizar,os cálculos incalculáveis se tornam mais impactantes quando se tem equações invariáveis.Podem ser ruins, podem ser bons.. não temos nada a perder, porque como dizia um grande amigo meu alquimista do niilismo... A morte já é uma certeza, então a paz uma hora irá te abraçar...  "Como um hóspede indesejado que levamos para cama.A morte faz de nós todos anjos, e nos da asas" (Jim Morisson)

Pois é, eu havia perguntado "por que continuar vivendo?" ele encontrou uma resposta ao menos plausível..e também é bom viver! poxa.. são só momentos.. só.... Momentos.

Em alguns momentos queremos morrer com aquela decepção entorpecida como se fosse sentir abstinência de cocaína. Talvez alguém esteja lendo isto,acredito que não, afinal não me importo também. Se estiver lendo talvez esteja se perguntando.. este muleque xarope usa drogas? minha resposta é Não, não uso mais drogas, ainda bem né rs..

A impulsividade de algumas atitudes nem sempre podem ser sintomas de perdição e dependência, em alguns momentos talvez, mas é importante identificar que em muito destes momentos é simplesmente algo que alguém poderia sentir vontade de fazer, e diferente dos outros sou livre para praticar minhas experiências. Assim poderei morrer com tranquilidade pois fiz fiz o que sentia longe da auto preservação que muitos tem convicção. Acredito que.. Submeter-se à algumas vontades, ou revelar suas chamas é uma puta auto preservação com seus desejos.Privar eles é uma submissão, você está seguro em seu fechamento mas não está livre.Contudo quando está livre tem que estar disposto a arriscar,quebrar a cara,inflamar e reduzir o ego vivendo intensamente como um louco indesejado em um ninho de cobras,pessoas egoístas e auto sustentáveis.
Um dos fatores que mais machuca um poeta é se libertar das amarras do ego, é não ter as maldades dos homens, é ser uma criança sem medo de dizer o que sente.

Mas esteja convicto de que seria praticamente impossível conquistar alguém dizendo que ama, ou talvez não.. Bem na maioria das vezes sim.. Nos já sabemos onde cai está história.


Afinal como ja dizia Oscar Wilde
"Você pode ser feliz com uma mulher contando que não se apaixone por ela"

Os budistas Vêem a alma poética como uma doença, prender se ao amor e as particularidades de seus sentimentos, depender dos sentimentos para tornar a vida mais interessante, Pode ser! pode ser..
Porém uma vez envolvido por toda esta insanidade, ném tratamento intenso de lítio com eletro-choques curaria uma alma libertadora, ou como dizem os budistas "sofredora".

Mas quando vier alguém que corresponder o seu amor que estaria "entregado" claro não totalmente, porém entregado com aquele teor metafórico,Afinal...Um poeta sabe amar a si mesmo muito bem, mas sabe amar os outros também, enfim, esteja certo que este amor é aquele que aparece nos filmes hollyodianos, ou dos contos de fadas ksksksks.

Acho que não, acho que nao

Da uma merda do cacete!.

Foda-se!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Rain

Allan Nagy

Está chovendo intensamente,

Como meus sentimentos, que se angustiam ao poder ver as lágrimas do céu enquanto não conseguiria escorrer mais nenhuma de meus olhos negros.Secando todas as lágrimas como rivotril seca todas as tristezas, sinto sua presença lentamente tomando partes de minhas lembranças.

Talvez o eterno retorno faça muito mais sentido poeticamente falando, quando se pode agarrar as lembranças boas, que se tornaram eternas. Acredito que.. Apesar de tudo.. Não poderia se tornar eterno quando se torna muito decorrente.

O gosto de meu amor se fortalece  ao olhar para ti e poder me deparar com as improbabilidade inúmeras e possíveis  das dificuldades de tudo isto se tornar sólido.por enquanto é tudo muito platônico.

Mas saiba que diante de toda distância, sinto sua presença como uma alma perambulando ao meu lado, uma alma moribunda quando envolve  adapta à minhas abstrações, uma alma que, apesar dos apesares constituiu mais uma página dos meus livros de histórias, e que foi muito importante para compreensão novamente de que o amor é sim possível sentir novamente.

Consigo descansar em paz quando chego à estas compressões internas de minha sombra, de minha angústia..  Da ânsia por querer viver a intensidade de como a vida deve ser vivida, e de como os outros não compreenderam a intensidade do dever de ser vivido.

Enfim, "I can steel feel you, even you so far away"

I can feel The taste of your necks in my mouth, That brings me alive,  before you dies.

Hoje pressinto o luto, amanha talvez a vitória,a sacanagem ou a ingenuidade.

Mas não se preocupe, não está sozinha minha querida, pois onde seja que estiver, estarei contigo sempre que puder, e nos momentos mais tristes de sua caminhada poderá dividir suas dores comigo, como parcelar um vinho caro em 3x no cartão sem juros, poderia pagar todas estas dívidas.

Coloque a mão em seu coração e faça uma pergunta..

Você consegue me sentir?





segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O doente

Allan Nagy

Búri como nós, é um jovem que contextualizava toda sua aptidão às sensibilidades empíricas transmutando a essência do efêmero para o eterno.

Por que como todos nós? Bem nem tanto, nós negamos os desejos e indelicadezas para soar  pessoas controladas e sóbrias, pessoas negadoras do prazer,do pecado da angústia... da própria vida.Por outro lado  lhe digo meu caro leitor! Como todos nós sim!, possuímos uma energia interna que continua a ansiar uma essência  "aurora vital".

Mas como toda boa suscetibilidade e aptidão às sensibilidades de fluidos e essências da vida, nosso querido amigo sofrera o irreversível de uma mente que já alcançou a humanidade perante os seres que apenas existem como numerários malditos.

Tal suscetibilidade diria ele; que o conduzia até a interpretar suas reações corporais, como ficar doente por exemplo, ou como fumar um cigarro.

Ele estava com ardência em seus pulmões, o peito gritando e aquele catarro verde e putrefato o fez refletir tal doença como sentimento.

"É tão desagradável sentir fraqueza febre e dores no pulmão, mas sinto um alívio por outro lado, parece que a fraqueza de meu corpo me traz uma tranquilidade, uma "brisinha" e lentidão em meus raciocínios.É como ficar com gripe, aquele nariz todo pesado em seu rosto e aquela carinha amassada que da uma brisa parecida com a maconha. Olhinhos fechados e etc..

Enfim, os cigarros não irei parar, porque são a plena representação da vida, o cigarro é como a vida!

Tragamos, sentimos prazer , ele vai se esgotando e quando chega no final do prazer já se foi!, e cada vez mais nos mata por dentro e ficamos mais próximos a morte.
Como todo prazer que vicia continuadamente e no final nos levará as mortes ou a própria morte, cada vez mais e mais.. Fuuuhh preciso acender mais um.