Vivenciando a Consciência Pura: dezembro 2013

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

As sombras voltam a assombrar

Allan Nagy

As coisas parecem confusas e conturbadas
De uma historia mal contada
Que já foi contada, mas agora dissipada
A história se foi como as almas que se vão
Mas elas sempre voltam.
Num sopro profundo de um sono profundo
A morte está próxima mais uma vez
Assim como tudo se fez
Desse modo as sombras voltam a assombrar
Nada deve lhe amedrontar, apenas chatear
Elas sempre existiram e sempre existirão
No seu profundo vazio e seus sentimentos que agora são invão
Um dia não foram invão
Mas as sombras não  se desintegraram
O amor é algo estranho, ele some e aparece
Eu pensava que minha dor já tinha dizimado
Mas no fim tudo voltou como inacabado
Solto, confuso fora do quebra cabeça
Por mais que me aborreça
É algo valioso e grandioso
Afinal amor é indefinível
Achava que era algo racional de se pensar
Mas quando as coisas estão mal resolvidas
As sombras voltam a me assombrar