Vivenciando a Consciência Pura: 11/02/15

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O doente

Allan Nagy

Búri como nós, é um jovem que contextualizava toda sua aptidão às sensibilidades empíricas transmutando a essência do efêmero para o eterno.

Por que como todos nós? Bem nem tanto, nós negamos os desejos e indelicadezas para soar  pessoas controladas e sóbrias, pessoas negadoras do prazer,do pecado da angústia... da própria vida.Por outro lado  lhe digo meu caro leitor! Como todos nós sim!, possuímos uma energia interna que continua a ansiar uma essência  "aurora vital".

Mas como toda boa suscetibilidade e aptidão às sensibilidades de fluidos e essências da vida, nosso querido amigo sofrera o irreversível de uma mente que já alcançou a humanidade perante os seres que apenas existem como numerários malditos.

Tal suscetibilidade diria ele; que o conduzia até a interpretar suas reações corporais, como ficar doente por exemplo, ou como fumar um cigarro.

Ele estava com ardência em seus pulmões, o peito gritando e aquele catarro verde e putrefato o fez refletir tal doença como sentimento.

"É tão desagradável sentir fraqueza febre e dores no pulmão, mas sinto um alívio por outro lado, parece que a fraqueza de meu corpo me traz uma tranquilidade, uma "brisinha" e lentidão em meus raciocínios.É como ficar com gripe, aquele nariz todo pesado em seu rosto e aquela carinha amassada que da uma brisa parecida com a maconha. Olhinhos fechados e etc..

Enfim, os cigarros não irei parar, porque são a plena representação da vida, o cigarro é como a vida!

Tragamos, sentimos prazer , ele vai se esgotando e quando chega no final do prazer já se foi!, e cada vez mais nos mata por dentro e ficamos mais próximos a morte.
Como todo prazer que vicia continuadamente e no final nos levará as mortes ou a própria morte, cada vez mais e mais.. Fuuuhh preciso acender mais um.