Vivenciando a Consciência Pura: Sonhos do inconsciente

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sonhos do inconsciente

PRÓLOGO

Sonhos… nunca serão o que são, sempre serão o que queremos que fosse… ou não…

Dentro de um sonho.. parece ser real,te conduzir, te moldurar. Impor seu protótipo para dentro do inconsciente profundo… introduzindo símbolos.. imagens e lembranças.. de uma forma “perdida”.

Com um ar de mistério.. com ecos de incoerências e inexplicados irracionáveis, com a própria razão em si dentro do inexplicável.. com um significado metafórico e não logico… porem existe um conteúdo em si, você pode interpretar do modo que quiser.. tanto quanto ocultismo… quanto ciências da psicologia, ou psicanalise de Jung.

O fato é… não deixa de ser algo interessante da vida… quer dizer.. dormir é tao simples e parecido quanto morrer… assim que se fecham os olhos, e o escuro.. Muitos dizem que enxergam alguma coisa antes do momento da morte… no sonho eu vejo várias coisas extraordinárias e fantásticas… Momentos…




Capítulo 1-A festa desejada

Antes de dormir… me aprofundei dentre um principio vitalmente valioso… cujo qual incluía conforto e satisfação prazerosa antes de dormir… Assim comecei a introduzir, quer dizer.. não sei se foi eu… mas minha mente começou a introduzir minha persona dentro do sonho… como ventos entrando em um ecos nos confins da noite. É difícil tentar relembrar um sonho.. mas.. sem mais enrolações.. tentarei esclarecer um pouco…

De alguma forma no começo do próprio sono, havia uma festa.. e nela eu havia dito que gostava de “Crystal Castles” para alguma amiga minha, ela então.. disse que administrava a banda, ou tinha de certa forma alguma posse de conseguir realizar o show na festa. Então Alice Glass do Crystal.. a minha gatinha preferida.. a garota mais magra, drogada,fumante, Alcoolicamente doce que ja conheci como artista… entra no palco.Eu quero dizer.. Alice Glass é algo inacreditável.. seus sentimentos.. suas musicas.. sua juventude.. admirável.. Foi maravilhoso… mas nao cheguei a escutar o som dela.. isso durou pouco quando ela entrou Y_Y Cerca de 2 à 3 minutos.


Capítulo 2 - O Inferno na Terra

Então depois desse, o cenário mudou de forma.. se destorcendo com um molde.. uma distorção indefinível.Quando fui para outra cena não havia transformação de passagens, ou algo do tipo que me transfira para outra dimensão.. nem um buraco de minhoca,ou teleporte se quer.Essa transferência de lugar era apenas vazio.. era uma transferência invisível… nem percebi, nem vi.. foi muito rápido espontâneo e não tinha forma,cor,cheiro… como água.. só que sem liquido… Mudei de espaço (local) da festa para este lugar,sem nenhum manifesto físico.

Eu me mudei então…

Primeiramente, o cenário era como um mundo pós apocalíptico, havia muitas queimadas, muito fogo celeste… muitas formas derretidas quentes e deformadas. Shapes e protótipos de fogo envolvendo o céu, o chão, e em minha volta.. Envolviam meu contorno.

Esse fogo não me entorpecia.. mas me atrapalhava de certa forma… talvez minha visão, ou todo medo de que ele fazia com as pessoas.. queimando as… deformando suas faces… elas andavam e se arrastavam no chão.

Eram várias mãos.Como o inferno de Hades, eram mãos demoníacas afiadas e concretamente pedradas, com pontas e ossos saindo para fora… Alguns tendões estourados.. artérias queimadas, e dedos entrelaçadamente anavalhados.

Essas mãos continham grandes braços. Estendidos, agressivos.. estornados de linhas finas que era proverbio e traços de um músculo supostamente queimado e exteriorizado, Exterminado,limitadamente estourado e raivoso. A articulação desses braços eram extremamente desesperada, e rápida.. esses braços dos Semi-mortos queimados que estavam caídos no chão, sem pernas ou pernas queimadas… tinha a intenção loucamente assustadora de te puxar para baixo…

Esses Semi-mortos,cujo qual dei um nome para eles… “Cracas rastejantes”… que tinham pouco tempo de vida, queriam simplesmente me levar junto com eles.

Capítulo Final - O Hospital Romano

A razão é que; eu era um dos poucos que havia tido “peças” do corpo inteira.. eu estava completo.. bonito e nada deformado. A inveja que o ser humano chega a ponto de querer ferrar com você porque esta ferrado de uma forma inferior a você é incrível. Até numa situação de apocalipse, eles nem se preocupam com suas famílias, só querem te deixar como eles estão.Feios e tenebrosos.Ou até te matar por estar perfeito. Mas eles não conseguiram me sugar para aquela maldita situação. Então havia um hospital por perto, eu fui até lá, para ver se conseguia alguma resposta do que havia acontecido.o hospital era imenso aparentemente, eu não me recordo se cheguei a questionar alguém.Mas eles não me respondiam, só havia médicos, e não me esclareciam, afinal.. só atrapalhavam minhas duvidas e me confundiam.O rosto dos médicos era extremamente distorcido… não havia rosto, era niilista, abstrato.. era uma mancha preta e cinza dissolvida e condensada. Era um condensamento circular, como aguá entrando no buraco da pia, de uma forma mais densa. seus rostos eram exatamente assim, porem pretos-cinzas de uma forma obscura. Haviam vários doutores, eles trabalhavam profundamente prolongadamente.Preocupados com os semi-cadáveres, e com suas Gólgotas que também estavam rachado e acinzentado de fumaças escoriadas. O porquê? Hora!, as “Cracas Rastejantes” não tinham nem mais Gólgotas, como elas conseguiam Gritar de dor, e alem disso, se movimentarem como loucos numa camisa de força? isso não havia explicação… se não havia gólgota estruturada, não podia ter cérebro para administra o sistema de funcionamento e movimento do corpo deles. Seria digno uma Gólgota para dar vida aos mortos, ou para própria co-existência da morte. Parece não fazer sentido, mas realmente não faz, é um sonho, e gólgotas não tem nada haver com funcionamento do cérebro… mais um morto precisa renascer como morto-vivo de uma gólgota em meu sonho… é a ordem naturalmente “desnatural” das coisas.Assim o Cranio faturado e tudo mais, deixavam os médicos desesperados.. mas de uma forma fria.. eles não se empardeciam como horror.. eram robôs procurando uma resolução para sua função. O hospital era um branco sujo,escorado, as paredes estavam imundadas de sangue e manchas pretas.Manchas profundas a ponto de um olhar, te conduzirem para dentro de sua própria escuridão.Havia um grande corredor, nele tinha aspecto de um segundo andar com uma ponte de acesso para observação geral do que acontecia lá no térreo, que seria onde os doctores administravam seus gladiadores (semi-mortos). Então o que foi mais encantador de todo esse teatro terrorífico,meloplástico e mephistico era as pessoas que estavam na ponde metálica siderúrgica.

As pessoas eram pobremente faveladas, feias… porem, com peças completas do corpo como eu.Mas eram muito feias,sujas,porcas,obscenas e pobre demais. Tinham camisa rasgada, e alguns adornos caseiros.. algumas adaptações de acessórios e roupas, para quem não tem dinheiro à comprar um produto de alguma fabrica que produza-os. Essa sociedade ignorante e hipocritamente Estupefata mente estapafúrdia, estava intencionalmente ali, para observar o show. Por que? isso que foi extraordinário, elas eram como pessoas romanas olhando uma luta de gladiadores no coliseu… na política de pão e circo, se iluminavam e brilhavam sendo conduzidas ao show que o imperador proclamava. Os doutores eram Doctores, Os semi-mortos eram gladiadores(semi-mortos rs), e o povo era os pobres alienados e ilusionados pela própria mídia catastrófica.

Haviam dois motivos pelo qual olhavam tanto e se divertiam alegramente e desesperadamente. Essa sociedade clamava, muitos dali se sentiam seguras a transar, tirar as roupas e ter alguns sorrisos-coringa na face. Elas simplesmente sentiam o momento como uma iluminação, como “O iluminado”.Esse povo da ponte observava, e torcia,gritava loucamente, enquanto ao envés de pão eram pedaços de braços, daqueles que eu disse, e nos copos, não era vinho..era sangue semi-morto. Se divertiam e contagiavam a alegria dos próprios doutores, Pseudo-doctores. Agora finalizando toda essa atrocidade, a catástrofe do sonho maior, foi que… esse povo pobre, só estava feliz em ver tudo aquilo, porque queriam aprender com os doutores como curar aqueles mortos queimados. Eles observavam e estudavam medicina todos os dias, enxiam o saco dos médicos,comiam,transavam,enxiam o saco dos médicos,bebiam sangue dos mortos,comiam,transavam,dormiam,perdiam seus olhos, e além de tudo, enxiam o saco dos médicos em busca de conhecimento.

Apenas conhecimento… para curar seus entes queridos… toda a loucura, era sede de sabedoria e conhecimento, em tempos de não-compressão, de trevas como aquele mundo pós apocalíptico.O nome dessa sede era “Conhecimento Dionisíaco”, Dionísio estava presente acredito eu, essa fé deliciosamente sádica, só poderia ser do próprio Deus do vinho. E onde havia parado minha princesa das drogas Alice Glass? sumiu no mundo

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